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Apolo segura a lira e está rodeado pelas nove Musas. Não há uma correspondência imagética entre o que costumam ser os atributos das Musas e os que estão rerpesentados nesta cena. Em segundo plano vemos Pégaso e a sair de uma fonte. Esta é uma alusão a um episódio mitológico: quando as Piérides e as Musas se defrontaram num concurso de canto o monte Hélicon, com o prazer, inchou, ameçando tocar o céu. Por ordem de Posídon (Neptuno), Pégaso bateu com o casco na montanha, intimidando-a a retomar as dimensões normais. O Hélicon obedeceu mas do sítio onde o cavalo desferira a patada brotou uma fonte - Hipocrene ‘a fonte do cavalo’. À esquerda do observador uma jovem, sentada, aguarda inspiração para escrever. Um anjo segura um escudo oval com a seguinte inscrição ‘QUAE COMMISCVITO VTILE DVLCI’ (Coisas que depressa transmitidas juntam o útil ao agradável).,Lira distinta da lira grega. O instrumento tem apenas uma armação (resulta num reduzido volume sonoro) e quatro cordas.,Harpa diatónica representada com 7 cordas e sem grande pormenor. Os instrumentos do Sé Catedralculo XVIII são completamente diferentes do modelo aqui representado.,Instrumento com poucos pormenores; parece, no entanto, tratar-se de uma charamelinha.,A instrumentista segura um tubo em cada mão. Os tubos são tocados juntos tendo cada um deles embocadura de palheta dupla. Nesta representação não são visíveis nem as palhetas nem os orifícios.,Instrumento com número de cordas mal definido. O mesmo se passa em relação ao cravelhame.,Instrumento sem elementos e detalhes que permitam a sua identificação correcta. O instrumento tem dois orifícios colcoados na campânula.