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Num pequeno terraço um professor de música, desviando a atenção da sua aluna, olha para o espectador. Também se poderia identificá-lo como um ouvinte ou um enamorado, mas a partitura e os instrumentos pousados no chão reforçam a ideia do mestre de música. A jovem mulher toca um instrumento de teclado (cravo?), pousado em cima de uma mesa, olhando atentamente para as teclas. Em segundo plano, um casal de nobres passeia. O tipo de trajes e penteados (cabeleiras altas e toucado ‘a la fontange’) denotam a influência da iconografa do norte da Europa e a riqueza dos detalhes remete-nos para P.M.P. . Pequeno cravo (?). A caixa está aberta sendo visíveis as cordas, mas não se percebendo detalhes do mecanismo de activação. O teclado tem em falta as teclas pretas. Só é visível a parte de trás do instrumento. A caixa é abaulada e o cravelhame dobrado. As cravelhas não estão de acordo com a época: no Barroco o número de ordens de cordas aumentou de seis, utilizadas durante o Renascimento, até cerca de dez. Só é visível a parte de trás do instrumento. O cravelhame tem, correctamente, duas cravelha num dos lados; logicamente, o lado não visível terá também outras duas, logo teremos um número correcto de cordas (quatro). Livro de música, notação ilegível. Nota-se, no entanto, no primeiro pentagrama, o que parece ser uma clave de dó na quarta linha.