- Título genérico
- Cena galante em jardim
- Autor/Criador
- Desconhecido
- Altura (cm)
- sem medida fornecida
- Largura (cm)
- sem medida fornecida
- Lugar de criação
- Lisboa
- Instituição
- Colégio Manuel Bernardes
- Descrição
Jardim composto por fonte decorada com um pequeno tritão soprando num búzio (centro em segundo plano) e escadarias monumentais (laterais). Em primeiro plano vemos dois casais de jovens que protagonizam cenas de galanteio. À direita do observador, um jovem mancebo parece tentar conquistar uma dama que está tranquilamente sentada, abanando um leque. À esquerda do observador, uma jovem tece uma coroa de flores, que coloca na cabeça do seu enamorado, que segura um instrumento musical aerofone (clarinete?), muito ao jeito da coroação de heróis mitológicos. O ênfase na celebração musical é reforçado por vários instrumentos musicais pousados no chão (com bastante incorrecção organológica), bem como um livro (de música?). Ao lado deste casal, um cão dorme. Estes painéis de fundo azul e moldura polícromo foram ainda realizados durante a primeira metade do Sé Catedralc. XVIII, evidenciando já a transição para um novo período estético. A cena representada não é inédita, é baseada em representações mais antigas, como é o caso do painel que se encontra na Universidade de Évora (PT_451b) que representa exactamente a mesma cena. O par que temos aqui à esquerda é, no painel mais antigo, nada mais do que dois pastores. A composição é igual, a disposição das personagens a mesma, os mesmos instrumentos musicais que estão no chão, o cão também se mantém, mas o pintor deste novo painel transformou um dos pastores numa jovem donzela e deu um carácter mais galante à cena.,Instrumento decorativo, parte integrante e funcional (por onde jorra a água) de uma fonte.,Instrumento sem muitos pormenores com embocadura semelhante à do clarinete.
- Instrumento(s)
- INS_SH – Participantes
- 423.111,422.211.2,grupo de instrumentos musicais
- Bibliografia
MECO, José'Azulejaria Portuguesa'
- Observações
Primeira metade do Sé Catedralc. XVIII, Fábrica do Rato