ID_000564

Título genérico
Cena galante em jardim
Autor/Criador
Desconhecido
Altura (cm)
sem medida fornecida
Largura (cm)
sem medida fornecida
Lugar de criação
Lisboa
Instituição
Colégio Manuel Bernardes
Descrição

Jardim composto por fonte decorada com um pequeno tritão soprando num búzio (centro em segundo plano) e escadarias monumentais (laterais). Em primeiro plano vemos dois casais de jovens que protagonizam cenas de galanteio. À direita do observador, um jovem mancebo parece tentar conquistar uma dama que está tranquilamente sentada, abanando um leque. À esquerda do observador, uma jovem tece uma coroa de flores, que coloca na cabeça do seu enamorado, que segura um instrumento musical aerofone (clarinete?), muito ao jeito da coroação de heróis mitológicos. O ênfase na celebração musical é reforçado por vários instrumentos musicais pousados no chão (com bastante incorrecção organológica), bem como um livro (de música?). Ao lado deste casal, um cão dorme. Estes painéis de fundo azul e moldura polícromo foram ainda realizados durante a primeira metade do Sé Catedralc. XVIII, evidenciando já a transição para um novo período estético. A cena representada não é inédita, é baseada em representações mais antigas, como é o caso do painel que se encontra na Universidade de Évora (PT_451b) que representa exactamente a mesma cena. O par que temos aqui à esquerda é, no painel mais antigo, nada mais do que dois pastores. A composição é igual, a disposição das personagens a mesma, os mesmos instrumentos musicais que estão no chão, o cão também se mantém, mas o pintor deste novo painel transformou um dos pastores numa jovem donzela e deu um carácter mais galante à cena.,Instrumento decorativo, parte integrante e funcional (por onde jorra a água) de uma fonte.,Instrumento sem muitos pormenores com embocadura semelhante à do clarinete.

Instrumento(s)
INS_SH – Participantes
423.111,422.211.2,grupo de instrumentos musicais
Bibliografia

MECO, José 'Azulejaria Portuguesa'

IconClass DescCena ID
41 A 65 1,33 C 2,34 B 11
Observações

Primeira metade do Sé Catedralc. XVIII, Fábrica do Rato