ID_000038

Título genérico
Jefté
Autor/Criador
Desconhecido
Altura (cm)
13
Largura (cm)
13
Lugar de criação
Holanda
Instituição
Museu Nacional do Azulejo
Descrição

Azulejo de figura avulsa com cena do Antigo Testamento, mais propriamente o episódio em que Jefté (Juízes, 11:34-35). Jefté é um personagem do Antigo Testamento. Foi um dos Juízes de Israel por um período de seis anos (Juízes 12:7) entre a conquista de Canaã e o primeiro rei. Jefté viveu em Gileade e foi membro da Tribo de Gades (Josué 12:1, 6 e 13:1). Na divisão das terras de para Israel, a tribo de Gade ( 7º filho de Jacó) ficou com a terra além do Jordão - a terra de Gileade. O nome de seu pai era também Gileade. Depois de ser expulso de casa pelos seus meio-irmãos por ser filho de uma prostituta, ele foi viver em Tobe, a leste de Gileade e foi viver com homens levianos. Os amonitas entraram em guerra contra os israelitas e não tinha nenhum homem com as qualificações de Jefté, homem valoroso e guerreiro e os anciões foram buscá-lo na terra de Tobe. Antes de partir para a guerra, ele fez um voto ao Senhor, que caso ele retornasse para casa vitorioso, quem primeiro da porta de sua casa saísse ao seu encontro, esta pessoa Lhe seria oferecida em holocausto. Ele voltou vitorioso, mas quem saiu de casa ao seu encontro foi sua filha única. Vemos a filha de Jefté a receber o pai e, em segundo plano, uma mulher a tocar tambor percutido com baquetas. Os cantos do azulejo são decorados com pequenos motivos florais.(cfr. PT_30b e PT_35b). Tambor cilíndrico, possivelmente bimembranofone. Ausência de baquetas.

Instrumento(s)
INS_SH – Participantes
211.2
Bibliografia

HENRIQUES, Paulo et al 'Museu Nacional do Azulejo. Roteiro.'
PEREIRA, José Castelo-Branco 'As colecções do Museu Nacional do Azulejo, Lisboa.'

IconClass DescCena ID
71 F 24
Observações

Azulejo holandês de figura avulsa pintado a manganés de encomenda portuguesa. Apesar de estes azulejos terem actualmente a forma de painel, limitados por uma cercadura pintada em Lisboa, cada azulejo é aqui catalogado individualmente, por conter uma cena autónoma e por ter adquirido esta forma posteriormente.