- Título próprio
- S. QVITERIA
- Autor/Criador
- Desconhecido
- Altura (cm)
- 205
- Largura (cm)
- 255
- Instituição
- Igreja de S. João Evangelista
- Descrição
Mártir romana que consagrou a Cristo a sua virgindade. Quitéria rejeita germano, o noivo que lhe estava prometido e foge. Acaba por ser degolada, por ordem do noivo. Quitéria toma a sua prória cabeça em mãos e caminha para o túmulo que Deus lhe tinha preparado no monte Columbiano. O seu culto foi-se espalhando gradualmente por toda a Europa. Na Peninsula Ibérica, com o aparecimento dos falsos cronicões em final do Sé Catedralc. XVI, consideraram-se uma Sé Catedralrie de prodígios bastante inverosímeis. Arquitectou-se então a célebre fábula das nove irmãs nascidas de um só parto (entre as quais se encontra também S. Eufémia cfr. PT_344b). Os jesuitas tiveram um papel importante na disseminação do culto: começou num colégio do Porto em 1706, em Lisboa começou em 1713. Este painel encontra-se localizado precisamente numa igreja jesuíta. Vemos Santa Quitéria fazendo parte da cercadura em ‘trompe l’oeil’ e não do próprio painel em si. Está em cima de um pedestal com a inscrição ‘S. QVITERIA’. Segura numa mão um livro e na outra uma palma, símbolo do martírio. No painel estão representandos de forma simétrica um pastor, que toca um instrumento aerofone e um pescador, sentado, pescando com uma cana. Em segundo plano vemos vários navios. ,Instrumento com ‘fontanelle’ sem orifícios representados.
- Instrumento(s)
- INS_SH – Participantes
- 422.112.2
- Observações
Azulejos datados de 1740-1750.