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Encontrando-se no meio da natureza, duas jovens mulheres tocam harpa e um cordofone friccionado (possivelmente um violone), que segura entre os joelhos. O seu traje (túnicas e sandálias) não é o da época e confere-lhes um certo ar de figuras mitológicas. Vemos ao fundo, em segundo plano, uma casa nobre, várias pessoas que parecem envolvidas nas suas actividades diárias. Um pormenor curioso é a representação de uma ave, possivelmente uma garça ou uma cegonha. A barra é decorada com máscaras e flores.,Harpa com cerca de 11 cordas visíveis, mal posicionadas. A estrutura do instrumento, sobretudo o cravelhame, é deficiente e está mal representada.,Instrumento algo híbrido que mistura elementos da família da viola da gamba, do violino e alguma imaginação do pintor. As aberturas em ff no tampo são em número ficcionado (4) e dispersas de forma pouco comum pelo tampo. Existirem quatro e colocadas daquela forma é incorrecto. Temos sete cordas (correspondentes a três cravelhas visíveis num dos lados, o outro lado tería de ter quatro), não tem trastos no braço. O arco do instrumento é convexo, como era usual na época. Possivelmente temos representado um violone, instrumento que usualmente tinha as sete cordas, mas, assim sendo, deveria ter trastos.