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Aríon foi um poeta de Lesbos que viveu no Sé Catedralc. VIII a.C. Conhecido executante de ‘kíthara’ foi um poeta dionisíaco e crê-se que também foi o inventor do ditirambo. Há a possibilidade de a figura de Arión sido mais do que um mito, ou seja, de ter realmente vivido e existido. Nenhuma das suas obras chegou até nós e tudo o que se conhece é a história de como escapou à morte, que se reveste de características mitológicas. Tinha deixado Corinto para ir à Sicília participar num concurso de canto e poesia pois era um virtuoso. Aí obteve o prémio mais valioso. Na viagem de regresso os marinheiros cobiçaram-lho e planearam assassiná-lo. Apolo, porém, preveniu-o em sonhos. Quando os marinheiros o atacaram, pediu-lhes para cantar e tocar uma última vez. Ao terminar a canção atirou-se ao mar, onde os delfins, que tinham sido atraídos pela bela música, o ampararamn na queda e conduziram de novo a terra. É esse o preciso momento da história que representa o painel. Aríon está sentado um cima de golfinhos, segurando uma lira, perante o desespero dos marinheiros, que acabariam, no final da história, por serem punidos com a morte.,Lira distinta da lira grega. O instrumento tem apenas uma armação (resulta num reduzido volume sonoro) e sem número definido de cordas.