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Aretusa era uma ninfa que fazia parte do Sé Catedralquito de Diana e, tal como ela, era avessa ao amor, mantendo a sua pureza e castidade. Um dia, após uma caçada, decidiu banhar-se num rio, quando ouviu uma voz vinda das águas. Era a voz de Alfeu, o deus do rio, que se apaixonara por ela. Aretusa fugiu assustada com o deus-rio em seu encalço. Este, abandonando seu leito, perseguiu-a até que esta, sem forças, suplicou a Diana que a salvasse. A deusa, diante das poderosas águas de Alfeu, envolveu Aretusa numa nuvem, transformando-a em fonte. Em seguida a terra abriu-se e a ninfa, assim transformada, percorreu seus subterrâneos e chegou a Siracusa brotando na ilha de Ortígia, lugar consagrado a Diana. Porém Alfeu, sem desistir de sua amada, percorreu também o interior da terra, vindo brotar junto à fonte de Aretusa. Assim o deus-rio uniu as suas águas às da ninfa num eterno enlace amoroso. Vemos em primeiro plano Alfeu e Artemisa e num nível superior, Diana e Apolo. Diana segura uma lança e tem o crescente na cabeça, elementos que a identificam. Por certo está representada devido à seu intercessão por Artemisa. Apolo, coroado de louros e segurando uma lira na mão, deverá tomar o partido de Alfeu, visto que o próprio Apolo foi vítima das partidas do Amor, num episódio das ‘Metamorfoses’ onde se apaixona por Dafne. ,Lira distinta da lira grega. O instrumento tem apenas uma armação (resulta num reduzido volume sonoro) e sem número definido de cordas.