- Título genérico
- Peditório de confraria
- Autor/Criador
- Desconhecido
- Altura (cm)
- 85
- Largura (cm)
- 273
- Instituição
- Embaixada do Brasil
- Descrição
A cena representa o peditório de uma confraria. À direita do observador, três homens, envergando as tradicionais capas, transportam um bastão, um oratório (em forma de igreja e com a imagem da Virgem e o menino) e novamente um bastão e taça para os donativos. Todos os confrades são mestiços, efeito conseguido pelo pintor através de um exagero do azul. À frente deste grupo segue outro, composto por três músicos: um está mascarado com penacho índio, tocando guitarra e dançando; o outro de animal, tocando tambor; por fim, um homem que não está mascarado, toca pandeireta e dança. O primeiro e o terceiro são mestiços. A sua função parece ser a de chamar a atenção para o grupo e motivar para uma doação monetária. As máscaras lembram o Carnaval e a permeabilidade entre os domínios sacro e profano. ,Guitarra representada com as distintas partes constituintes: caixa, ilhargas, barra, rosácea, braço, cravelhame e algumas cravelhas frontais. Falta ao instrumento os trastos e o número de cravelhas (3) não está correcto. Não se consegue perceber o número exacto de cordas, mas parece tratar-se de quatro.,Tambor cilíndrico. Só é visível uma membrana mas é, provavelmente, bimembranofone. É percutido com as mãos.
- Instrumento(s)
- INS_SH – Participantes
- 321.322,211.2,211.311
- Observações
A Quinta de Mil Flores data da segunda metade do Sé Catedralc. XVII. Parcialmente destruída no terramoto de 1755 foi recuperada e, no final do Sé Catedralc. XVIII, sofreu grandes alterações. Em 1987 foi adquirida ao Estado português pelo governo brasileiro para aí instalar a Chancelaria da Embaixada do Brasil. Painel danificado e com vários azulejos substituídos por outros mais modernos.