ID_000725 | IconoMus

Descrição: Escultura em relevo representando um macaco agachado tocando uma gaita-de-foles. Reporta para uma macacaria que, quando usada em contexto religioso, remete para o pecado, vileza e instintos primários do homem, que devem ser preteridos em função dos valores divinos, como a Virtude (“virtus”, em latim, significa os elevados valores morais). A sua posição, resulta da adaptação da figura à linha curva do “apoio” do cadeiral. Integra-se na linguagem da marginália tardo-medieval

Instrumento(s)

Bibliografia: BRAGA, Maria Manuela Correia, 2003, “Apontamentos acerca do Cadeiral”, in Monumentos, n.º 19, Lisboa, DGEMN, pp. 56-63. BRAGA, Maria Manuela Correia, 2005, “A Marginália Satírica nos Cadeirais do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra e Sé do Funchal”, in Medievalista, n.º 1. https://journals.openedition.org/medievalista/923?lang=en CARITA, Rui, 2014, “Cadeiral da Sé do Funchal”, in Invenire, n.º 9, Lisboa, Secretariado para os Bens Culturais da Igreja, pp. 30-39. CARITA, Rui, 2017, “Cadeirais”, in Aprender Madeira CLODE, Luíza, 1960, “O cadeirado da Sé do Funchal”, Das Artes e da História da Madeira, Funchal, Sociedade de Concertos da Madeira, n.º 30, pp.33-40. FERREIRA, Manuel Pita, 1963, A Sé do Funchal, Funchal, Junta Geral do Distrito Autónomo do Funchal. MOREIRA, Rafael “Os autores do Retábulo e Cadeiral (1514-1516)”, in Monumentos, n.º 19, Lisboa, DGEMN, 2003, pp. 64-67. RIBEIRO, Emmanuel, 1930, O cadeirado da Sé do Funchal, Porto, Emp. Indust. Gráfica.

Referências externas

Observações instrumentos: Instrumento aerofone: apresenta o insuflador, o fole e o tubo bordão. Já não possui o tubo melódico (ou ponteiro), por ter sido danificado (partido). O único tubo bordão e o seu apoio no ombro esquerdo é coincidente com o modelo e a performance da gaita ibérica.