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A estação de metro Marquês de Pombal (antiga Rotunda) foi inaugurada em 1959 com projecto dos arquitectos Keil do Amaral e Falcão e Cunha, sendo a intervenção plástica de Maria Keil. Em 1995 esta estação foi alvo de profundas alterações. Foi remodelada segundo projecto dos arquitectos José Santa Rita e João Santa Rita. Por sua vez, a intervenção plástica deste enorme espaço ficou a cargo de três artistas, o escultor João Cutileiro, a pintora Menez e o escultor Charters de Almeida. No entanto, somente Menez utilizou o azulejo como elemento decorativo. O átrio das bilheteiras ilustra de forma cronológica o historial do longo período pombalino. Com azulejos pintados na Fábrica de Cerâmica Viúva Lamego, Menez concebeu frisos simétricos, localizados num registo superior, que exibem imagens ilustrativas de quase todo o séc. XVIII português, com incursões pelo barroco europeu, à semelhança de uma banda desenhada. É neste contexto que encontramos o retrato de Wolfgang Amadeus Mozart, enquanto jovem. Apoiando um cordofone friccionado  num joelho, de forma um pouco desequilibrada, Mozart belisca as cordas do instrumento em pizzicato parecendo dedicar a sua atenção à qualidade do som do instrumento, talvez verificando a sua afinação. Mozart tocava violino e piano. Não obstante, pelas suas dimensões, o instrumento parecer uma viola, é bastante provável que a intenção de Menez fosse, pelo facto acima enunciado, a representação de um violino.